junho 09, 2011
Meu canteiro
Já remexi toda a terra.
Tirei as ervas daninhas, pedrinhas, gravetos e adubei.
Agora abrirei pequenos buraquinhos nos quais colocarei, delicadamente, algumas sementinhas de esperança dentro de cada um deles.
Prometo a mim mesma todos os dias regar e limpar meu canteiro de sementes especiais e, se o frio vier, o cobrirei gentilmente para que não queime e assim não perderei as futuras mudas de tão rica espécie.
Não irei colocar identificação, pois as sementes não foram compradas e, portanto, não tem uma etiqueta sequer. Eu as tirei nem sei ao certo de onde, só sei que eram as últimas, por isso tanto cuidado.
Ah, como seria maravilhoso se essas sementinhas fossem vendidas em lojas especializadas em jardinagem, ou mesmo em mudinhas, já em pequeninos vasos.
È curioso como nosso estoque desse sentimento se esvai sem que percebamos e, quando precisamos desesperadamente de um pouquinho só que seja, onde ela está? Parece que ainda havia um pouco desde a última vez em que precisei, porém...
Mas uma coisa é certa, assim que as sementinhas germinarem acompanharei seu crescimento, farei de tudo para que nenhuma mudinha morra, cuidarei do meu canteiro como de uma jóia preciosa, o que na verdade, é.
E, quando chegar à hora de colher, tomarei todo o cuidado necessário, colocarei tudo em um lugar muito especial e desta vez só usarei doses homeopáticas, sabendo usar, espero não faltar.
Na verdade, meu canteiro precisaria de sementes de outros tipos também, mas se eu tiver uma boa quantidade de esperança guardada, resolvo as minhas outras pendências com mais segurança.
Agora vou entrar, preparar um chá bem quentinho e ficar torcendo para que meu canteiro se transforme em realidade.
Cida Mascaro
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